Nebulosa Carina

Nebulosa Carina

terça-feira, 15 de abril de 2014

Mas afinal... O que são estrelas? Entenda o que são e seu processo evolutivo

Antes de estudar as estrelas variáveis, precisamos entender o que são as estrelas.

As estrelas são corpos celestes praticamente esféricos, que são constituídos por vários elementos químicos, com predominância do Hidrogênio(H) e Hélio(He). Elas sofrem uma sequência de mudanças durante seu período de vida, desde seu nascimento até o momento em que elas morrem. 
Nebulosa Planetária da Aranha Vermelha (NGC 6537)
Crédito: Garrelt Mellema (Leiden University) et al., HST, ESA, NASA
Todas as estrelas nascem de uma grande nuvem de poeira e gás que chamamos de nebulosa planetária, onde os gases presentes nessa nuvem ganham densidade e calor. Após muito tempo essa densidade e calor aumentam de forma que o hidrogênio presente começa a fazer uma fusão termonuclear, se transformando em hélio; e assim nasce uma estrela. Os gases se mantém presos no formato de plasma pois existem 2 forças atuando sobre eles: A força gravitacional, que tende a comprimir os gases, e a força dos gases no interior da estrela que estão no processo de fusão nuclear.
Dependendo da quantidade de massa que a estrela acumulou durante seu nascimento, ela pode se tornar uma estrela pequena ou uma estrela gigante.

Estrelas Pequenas

Sol
São estrelas com o tamanho aproximado de oito vezes o tamanho do nosso sol, passam toda sua vida transformando hidrogênio em hélio. Quando parte do hidrogênio é consumido e transformado em hélio, a estrela passa para um novo estágio de sua vida, onde elas contraem-se, aquecem e expandem-se, se tornando uma gigante vermelha. Neste novo estágio de sua vida, elas transformam o hélio em outros elementos químicos. Este processo não dura muito tempo, e quando o hélio acaba, as camadas externas caem sobre o núcleo, ocasionando numa grande explosão, que expulsa as camadas externas da estrela para o espaço, dando origem a uma nebulosa planetária. O que resta após este processo é o que chamamos de anã branca: Uma pequena estrela de carbono altamente comprimido. O nosso sol está incluído neste tipo de estrela.

Estrelas Gigantes

Imagem de: Steve Bowers: Alnitak (ζ Ori)
Buraco Negro
São estrelas que possuem normalmente dez vezes a massa do nosso sol, e já nascem como gigantes vermelhas. Elas tem um tempo de vida mais curto em relação a estrelas pequenas. Ao consumirem todo o hidrogênio contido em seu núcleo, elas expandem-se e tornam-se uma supergigante vermelha. Ao chegar o fim de sua vida, as estrelas supergigantes vermelhas contraem suas camadas externas de forma mais rápida e expandem seu núcleo de forma tão violenta, que acabam se tornando supernovas, que chegam a brilhar mais do que galáxias inteiras. Ao explodirem como supernovas, elas podem gerar uma nebulosa planetária e terminar sua vida como anã branca, caso tenham até 1,4 massas solares. Se tiverem um pouco mais de massa, os elétrons são empurrados contra os prótons, dano origem a neutrôns, formando uma estrela de neutrôns. Este tipo de estrela pode ter um grande número de massa, mas com tamanhos extremamente pequenos, ou seja, são extremamente compactas.
Se a massa restante da morte da estrela for superior a três massas solares, a força gravitacional comprime o núcleo da estrela de forma que ela fica extremamente compacta e densa, que nem a luz consegue escapar desta força. Assim nasce o que chamamos de buraco negro.
Abaixo, segue um gráfico que resume o ciclo de vida das estrelas.
crédito: senhoresdafisica.blogspot.com



Fontes: senhoresdafisica.blogspot.com
              Wikipedia.org
              
              

Por esses motivos, que somos considerados filhos das estrelas, pois todo elemento existente no universo é proveniente destes corpos celestes quem encantam o céu noturno todas as noites no nosso dia a dia.

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